sábado, 2 de junho de 2012

Com tanta diversidade de genero, como vai o casamento hoje?

Imagem de DEBORA CARVALHO SOARES





            Antigamente, o casamento era arranjado pelos pais da noiva (em algumas culturas ainda é); acordos feitos entre famílias decidiam o destino de duas pessoas que, muitas vezes nem conheciam seus prometidos.  Era até que a morte os separasse, existindo amor ou não. O necessário era o respeito e a submissão da mulher. Além do seu dote. Atualmente, o que vemos, na maioria das vezes são pessoas que se apaixonam perdidamente e, em menos de um ano estão juntas. Os mais bem “dotados” financeiramente fazem um festão para celebrar um relacionamento que, muitas vezes, dura menos de um ano. Ué, não era “até que a morte os separe”?
              Nesses casos, ninguém ficou viúvo, mas houve morte: morte da paixão, da admiração, do respeito, da paciência, e por aí vai... O fato é que casamentos duradouros são raridades hoje em dia. E por isso mesmo, por uma desilusão geral, o povo anda preferindo “juntar”. “A gente começa a morar junto e vê no que dá...” Como se fosse um ensaio, um teste. Deu certo, oficializa. Não deu, cada um vai para o seu lado, sem ter gasto dinheiro de Buffet, ou de advogado para divorciar.
             O fato é que a vida mudou muito... O tempo é curto, os desejos são muitos, os valores são outros... E, enquanto muitos heterossexuais rejeitam a ideia, os homossexuais lutam e conquistam cada vez mais o seu direito de oficializar a sua união. Polêmica à parte, fica a reflexão sobre a importância e as questões políticas, sociais, morais e religiosas que envolvem o significado do casamento para os casais gays.
“Do ponto de vista estritamente jurídico, o casamento civil é um contrato entre duas pessoas que deve ser firmado com base no princípio da autonomia da vontade. Se as partes são maiores e capazes, e há um efetivo consenso entre elas, o Direito deveria simplesmente respeitar suas vontades, sem impor qualquer tipo de limitação. Assim, não haveria qualquer óbice ao casamento de pessoas do mesmo sexo.
O casamento civil brasileiro, porém, desde sua criação, vem sendo reiteradamente confundido com o sacramento católico do matrimônio que lhe deu origem. Com a proclamação da República e o advento do Estado laico, uma das consequências imediatas foi a criação do casamento civil, pelo decreto 181/1890. Na prática, porém, o casamento civil emulava o matrimônio religioso e mantinha suas principais características: patriarcal, indissolúvel, monogâmico e heterossexual.”
                                                                           
 Túlio Vianna – revista Fórum

O fato é que, heteros ou gays, velhos ou novos, com filhos ou sem, casamento não é para qualquer um. É mais do que uma escolha de vida, romantismo ou compromisso. É um exercício diário de dedicação, paciência, generosidade e respeito...  É uma parceria, onde os objetivos devem ser comuns. Enfim, "O casamento é como uma longa viagem em um pequeno barco a remo: se um passageiro começar a balançar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundarão juntos." (Dr. David Reuben)





HUMOR


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