A essência masculina e feminina está em todos
Desde sempre, a mulher e
o homem ocupam papéis bem diferentes na sociedade. A mulher, marcada pela
figura da mãe, é acolhedora, sensível, receptiva. Já o homem tem a imagem de
força, astuto, seguro, racional. Diferenças que se estendem pelos séculos, passando
por revoluções e grandes mudanças na sociedade. Hoje, a mulher já pode exercer
o papel do homem; no entanto, sua essência feminina não se modificou, ainda é o
lado mais sensível de um ser humano. A mesma coisa acontece com o homem, que
mesmo em uma sociedade moderna, em que o sexo masculino está cada vez mais
interessado nos cuidados com a aparência e se responsabilizando pelas tarefas
domésticas, ainda tem seu masculino "à flor da pele", pois continua
carregando o ego e a agressividade característicos do sexo.
"O homem foi ensinado a ser
prático, lógico, a negar e reprimir seu feminino interior a não conectar e
reconhecer as emoções, ou seja, os sentimentos. A mulher contemporânea tem
aprendido a ter atitudes mais masculinas, rígidas e competitivas tendo que
negar e reprimir sua sensibilidade e intuição, isso a deixa desamparada. Ambos
por estarem separados de sua fonte de força interior se sentem sós e
perdidos", afirma a psicoterapeuta Erica Brandt, especializada em
Psicologia Transpessoal, área que focaliza os cuidados do ser humano em todos
os níveis.
Erica traduz a natureza feminina como "a sabedoria, o amor, a criatividade, a fluidez, a capacidade de acolher o outro, escutar com o coração, abraçar, perceber o desejo negado, a palavra não dita". Já a natureza masculina, para ela, "é a capacidade racional, objetiva, focada, analítica, centrada na ação, no alcance de um objetivo específico. Todos têm esses dois princípios em nossa psique e o desafio é possibilitar que trabalhem em parceria. Precisamos saber o que desejamos e planejar e agir de forma que esse desejo seja concretizado. Temos uma educação fragmentada em que pessoas têm a predominância de perceberem seus desejos e esperarem que alguém os concretize e/ou aqueles que não sabem quais são os seus próprios desejos e procuram estar disponíveis para realizar os desejos dos outros. Ambos não alcançam a sua própria realização, sempre fica um vazio e uma relação de dependência. Simbolicamente, temos as princesas presas nos castelos e os cavaleiros medievais que se dedicam em salvá-las”.
Erica traduz a natureza feminina como "a sabedoria, o amor, a criatividade, a fluidez, a capacidade de acolher o outro, escutar com o coração, abraçar, perceber o desejo negado, a palavra não dita". Já a natureza masculina, para ela, "é a capacidade racional, objetiva, focada, analítica, centrada na ação, no alcance de um objetivo específico. Todos têm esses dois princípios em nossa psique e o desafio é possibilitar que trabalhem em parceria. Precisamos saber o que desejamos e planejar e agir de forma que esse desejo seja concretizado. Temos uma educação fragmentada em que pessoas têm a predominância de perceberem seus desejos e esperarem que alguém os concretize e/ou aqueles que não sabem quais são os seus próprios desejos e procuram estar disponíveis para realizar os desejos dos outros. Ambos não alcançam a sua própria realização, sempre fica um vazio e uma relação de dependência. Simbolicamente, temos as princesas presas nos castelos e os cavaleiros medievais que se dedicam em salvá-las”.
São lados opostos que se atraem e que
ao se desenvolverem saudavelmente resultam em soma de qualidades, de aptidões,
afirma a profissional, formando um ser harmonioso, inteiro, consciente de sua
capacidade de amar e brigar, de escutar e falar, de sentir e de pensar, de
chorar e consolar buscando, assim, um equilíbrio entre tantas manifestações e
sensações do corpo e da alma dos seres humanos. A verdade é que nenhum homem é
capaz de viver sem uma mulher e vice-versa. Um reconhece o outro dentro de si,
trabalhando os conflitos internos e estreitando a relação com o companheiro.
"A união da energia masculina com a feminina é base de toda a criação”. Para integrar o masculino e o feminino em nossa vida, primeiramente precisamos aprender a silenciar nossa mente e nossos julgamentos para, então, acolher a experiência que estamos vivendo. Além disso, é preciso abrir o coração para compreender, para aceitar as fragilidades, acolher as frustrações, perdoar e respeitar a dor física, emocional, mental ou espiritual. À medida que esse movimento se desenvolver de forma harmoniosa entre o coração e a mente, também a pessoa estará vivendo melhores relações com o parceiro/a, com os filhos, familiares, colegas de trabalho, ocorrendo uma mudança gradual em todas as relações ressalta Erica.
O certo é que o autoconhecimento e a aceitação de si mesmo e das energias presentes tanto no lado feminino quanto no masculino de cada indivíduo são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e as relações com o próximo, seja homem, seja mulher.
"A união da energia masculina com a feminina é base de toda a criação”. Para integrar o masculino e o feminino em nossa vida, primeiramente precisamos aprender a silenciar nossa mente e nossos julgamentos para, então, acolher a experiência que estamos vivendo. Além disso, é preciso abrir o coração para compreender, para aceitar as fragilidades, acolher as frustrações, perdoar e respeitar a dor física, emocional, mental ou espiritual. À medida que esse movimento se desenvolver de forma harmoniosa entre o coração e a mente, também a pessoa estará vivendo melhores relações com o parceiro/a, com os filhos, familiares, colegas de trabalho, ocorrendo uma mudança gradual em todas as relações ressalta Erica.
O certo é que o autoconhecimento e a aceitação de si mesmo e das energias presentes tanto no lado feminino quanto no masculino de cada indivíduo são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e as relações com o próximo, seja homem, seja mulher.
BIBLIOGRAFIA:
Um texto claro, objetivo e baseado em informações técnicas, com uma pitada de sentimentos femininos, vc soube englobar o assunto sem perder o foco. Parabéns.
ResponderExcluirGosti
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