As manifestação diferentes não podem ser motivos de Bullying.
Bullying é um termo usado para descrever comportamentos com a intenção de ferir ou prejudicar alguém. O termo "Buly" em inglês quer dizer "valentão" e ataca com propriedade o corpo, a reputação, o sentimento, o relacionamento e o status social de uma pessoa. Muitos adultos subestimam o problema que é encontrado em maior grau nas escolas e internet - cyberbullying, isto é, ameaças e disseminação de imagens e mensagens através das redes sociais, celulares, entre outros meios que tornam essa prática ainda mais perversa. As vítimas dessa prática chegam a adoecer, se ferir e até cometer suicídio.
Súbita perda de interesse por atividades promovidas pela escola,
queda das notas, preferência pela companhia de adultos, pesadelos e
dificuldades para dormir, assim como raiva, irritabilidade,
ferimentos físicos inexplicáveis, rejeição à escola, depressão e
ansiedade são sinais indicadores de que essa criança - que pode ser seu
filho, irmão ou aluno - esteja sofrendo Bullying.
Essa prática é muito frequente quando se trata de questões de
gênero. No final do séc XIX, o debate do comportamento sexual no mundo
ocidental se tornou tão destacado que propiciou o surgimento da
disciplina Sexologia. A palavra "gênero" passou a ser utilizada como
forma distintiva de "sexo" por feministas anglo-saxãs em 1960, quando
estas quiseram ampliar os sentidos impostos pelos limites do conceito de
sexo. Logo, o conceito de gênero cogita a diferenciação entre homens e
mulheres na dimensão social, enquanto que a sexualidade é o conjunto de
crenças, comportamentos, relações e identidades socialmente construídas e
historicamente modeladas.
Embora a diversidade sexual sempre tenha existido, foi na
contemporaneidade que ela foi problematizada social e teoricamente,
tornando-se objeto de estudo e de luta política. O direito à vivência
livre de que identidade se encontra associado á ideia de que a sociedade
está em transformação e evolução. Foi somente em 1985 que a
homossexualidade deixou de ser considerada doença pelo Conselho Federal
de Medicina e as Organizações Científicas Brasileiras e passou a ser
reconhecida como orientação sexual.
Nós, docentes, temos que refletir sobre nossas práticas, gerando
debates sobre a questão, jogos e dinâmicas envolvendo narrativas orais
como depoimentos de familiares para desenvolver a maturidade para haja
aceitação e respeito ao outro. Pais, funcionários, alunos e
representantes da comunidade devem trabalhar juntos. Incentive as
escolas a adotarem um programa antibullying e apoie essas normas.
Bibliografia:
- BEANE, Allan L. Proteja seu filho do Bullying. 2010;
- SANTIAGO, Ana Maria; GRALHA, Fernando; GRINBERG, Lúcia; MARIELLA, Ricardo. História na Educação 2. vol. 2. (p. 137 à 156). 2006;
- http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=110 Acessado em: 09/06/2012.
A compreensão de Bullying vem tomando forma para nossa sociedade, é possível que, daqui a alguns anos, tenhamos uma legislação coerente e eficaz no tocante ao assunto. A temática foi desenvolvida com maestria pela aluna, gostei sobremaneira da simplicidade do texto em especificar qualidades inerentes à temática de forma muito concisa, meios lacônicos e coerentes se perfizeram em comentário único e irrepreensível.
ResponderExcluirParabens!!!
Abraços,
Leandro.
Direto e esclarecedor, só Thamara consegue fazer. Parabéns!
ExcluirAurea
Meus queridos, fico feliz que tenham gostado. E espero também que essa questão seja levada mais a sério Leandro, pois muitos ainda o veem como frescura por parte de crianças e jovens, quando na verdade a sociedade mudou bastante e com ela os comportamentos infantis e de jovens que passaram a ter mais acesso à informação e meios de comunicação. Como comentei na conclusão, esse é um assunto pelo qual me interesso muito e me realizei ao estudá-lo um pouco mais.
ResponderExcluirbeijos