sábado, 2 de junho de 2012

Estereótipos de Gênero se formam na infância?

Eu, só no cara-crachá




"O DIA EM QUE O HAMSTER NINJA INVADIU A CASA ROSA DA BARBIE"

                
  Segundo Dictionary Of Omens and Supersticions ("Dicionário de Agouros e Supertições", sem tradução em português) a definição dessas cores tem razões machistas, e já existia na era pré-cristã. O azul era visto como cor de proteção, afastava maus espíritos que podiam rondar os recém nascidos. Como nessa época meninos eram mais valiosos, eles que recebiam a cor da proteção. As meninas que continham algum valor eram vestidas de preto. A cor rosa só se propagou como sinônimo de feminilidade no século 19, onde uma lenda europeia dizia que as meninas nasciam das rosas e os meninos de repolhos azuis.

        Minha Isabelle, 9 anos, arrancou corajosamente seu primeiro molar de leite às 22h da segunda-feira última. Menos por sangue frio, mais por interesse. Todo dia é um bom dia para receber um brinquedo novo. Todo dia é um bom dia para receber, numa madrugada repleta de esperança e sonhos, a visita da querida amiga Fada do Dente.

          A americana, conforme reza a tradição do solar do capitalismo, entrega um dólar a cada ato de bravura e despreendimento sacramentado debaixo do travesseiro. A que nos visita no Centro do Rio de Janeiro deixa um pequeno brinquedo, pois se recusa a estimular o culto ao Deus Capital. A Fada - Carioca prefere estimular o afeto, a ludicidade, a fantasia e a gratidão por algo que acompanha a presenteada em vários momentos felizes. O que dá margem a inesperadas conversas e asas imeeeeeensas à imaginação. Na madrugada que sucede aquela noite de coragem, nossa amiga ganha uma carta com desenhos elaborados, alguns elogios afetuosos e dois ou três pedidos.

         A regra é clara: algo pequeno. Não por ser, geralmente, o mais barato e assim o que combina melhor com nossa amiga Fada-dos-Bolsos-Vazios. È porque a Fada - ora, todo mundo sabe disso! – é muito pequena, e não agüenta carregar algo muito grande. Nem muito caro.

        Ultimamente a Fada tem ignorado solenemente a parte mercantil da carta. Ela tem cismado com um hamster eletrônico chamado Zhu-zhu Pet e seus genéricos correlatos. Desconfio que as constantes liquidações da Casa e Vídeo e da Ri-Happy tenham contribuído para essa conduta um tanto desaforada dessa Fada–Safada. Mas, ao acordar e ver aquela bolinha de pelos serelepe, colorida e fofa, movida a pilha, minha criança abre um graaande sorriso desdentado e se sente a mais feliz das garotinhas. A mãe acompanha, eternecida, esse sentimento. E agradece a idéia da Fada.


        Mesmo cedendo ao apelo capitalista do compra-compra-compra, minha amiga Fada  decidiu andar na contramão da indústria de consumo. Ela não se curva diante da empurroterapia sexista das ações de “merchandaise” dos intervalos comerciais. Ela não liga para  “marquetingui” atrelado à programação infantil. Ela não é criança, e consegue passar incólume ao marketing mais sério, dito "espontâneo", e por isso mais avassalador. Aquele que persegue a pequena aonde quer que vá: o que vem das amiguinhas de mesma idade, vítimas indefesas de toda essa lavagem cerebral.

            Meninas de 9 anos querem ser modelos bem sucedidas, e projetam nas Fashion Dolls (Barbie, Bratz, Liiv, Moxie, Polly) todo esse desejo de glamour e sucesso. Uma vida cor-de-rosa, de roupa da moda, consumo desenfreado e riqueza como sinônimo pronto de felicidade. A parte do pedido que a Fada do Dente propositalmente ignora – mas que infelizmente Papai Noel ainda não conseguiu superar (velhinho vendido!)  é a que identifica o ser e o ter. A que impõe o cor-de-rosa e suas matizes como único meio viável na construção da simbiose felicidade/feminilidade, onipresente, também, nos contos de fadas e desenhos animados de princesas. Já os Hamsters, a princípio brinquedos unissex, se apresentam em todas as cores. Desde as mais capricornianas - pautadas no real -  como o branco, o cinza, o marrom, o preto, o malhado e o baio, até as mais lúdicas. Tem verde, roxo, azul, rosa, furtacor, de Petit Poá...
 
          Não acredito nas coisas de zodíaco, mas chamo de cores capricornianas por uma característica minha, de infância, época em que acreditava nesse tipo de explicação da realidade,. Eu creditava a minha preferência às características essenciais do meu signo de elemento terra. O jardim da minha casa tinha uma planta cujas folhas eram roxas. Na minha cabeça aquilo estava errado. O certo era que toda planta tem folhas verdes, oras! Eu pegava pincel e aquarela, ia lá e pintava todas. Essa ortodoxia se estendia aos animais de brinquedo. Eu não admitia um urso de pelúcia azul ou rosa. Afinal, na natureza, de verdade, não existem ursos cor-de-rosa! Para mim, urso tinha que ter cor de urso.


     Falar em cores capricornianas me valem um adendo, recente, de gênero, diretamente do mundo corporativo. Assim como nos atos da Fada do Dente, é tudo fictício. Eu não estava lá.

(Minha presença é puramente ficcional, repito!)

         Numa Empresa Fictícia, que fictíciamente seria a maior multinacional do país, fictíciamente existe uma crise pautada em Recursos Humanos numa unidade do interior do estado.  Fictíciamente, a área de ambiência é acionada para intervir no tratamento da conseqüência, mas não na remediação dos fatos. De um lado, em videoconferência - tudo ficcional, não esqueçam! - a gerente de ambiência, acompanhada da empregada designada para o acompanhamento da crise e a empresa contratada para requalificação de lideranças no local afetado; no total, aqui no Rio, 5 mulheres. Lá, no outro lado do estado, o gerente geral e 3 gerentes setoriais. Todos de meia-idade. Homens. Detalhe: o pivô ficcional da crise ficcional foi a demissão arbitrária de uma trabalhadora, que devidamente repercutida pelos sindicatos causou comoção nacional na categoria.

       Durante a ficctícia reunião telemática, a psicóloga  ficctícia fundamenta a sua intervenção no gerenciamento do clima de trabalho, propondo ações de diagnóstico de habilidades em lideranças para que se trabalhasse sobre os pontos fracos de cada gerente, coordenador e supervisor em questões de trato com a equipe. Do outro lado da tela, a fictícia equipe de gerentes masculina se escangalha de tanto dar risada. As moças, cá do Rio, se entreolham, sem entender o que há. Depois de alguns minutos de silêncio nosso, o interlocutor interiorano começa a se explicar. Pergunta se conhecemos Dona Dulce "Não" - óbvio. È a cartomante que anda pelos jardins daqui da nossa unidade, oferecendo para ler a mão de todo mundo que passa. È que mulher gosta dessas coisas, né? Horóscopo, cartas, búzio, advinhação... Igualzinho ao que vocês querem fazer agora... De Dona Dulce a gente sempre escapa. Mas da advinhação de vocês a gente não vai conseguir escapar!”

      São homens poderosos, bem instruídos, viajados. Quase não creio no que ouço. Em nome do profissionalismo, do bem corporativo, elas fazem cara de paisagem. Até a que tinha poder de mando equivalente e que poderia iniciar o embate. Me sinto impotente, num misto de desprezo e pena. Solidariedade feminina em relação às executivas, que tem que lidar com esse sexismo cotidianamente. E sob o efeito destas elocubrações, surge a proposta do blog para o Seminário IV. Como esses estereótipos de gênero se formam e se enraízam na mentalidade de todos os sexos e em todos os segmentos sociais? E com tal força, que se manifestam com tanta naturalidade nos momentos mais inadequados...

 
        Agora uma história vivida, que eu posso assumir como minha. Mais uma lembrança de infância. Nos mesmos 9 anos de minha filha, eu esperava  pelo dia da criança, Natal e aniversário para ganhar um dos presentes quase tão sonhados. A Fada do Dente ainda não havia desembarcado aqui nos trópicos, trazida pela totalidade dos desenhos americanos, e mesmo a família era tão pobre que a fada nem que quisesse muito conseguiria chegar perto. No dia da criança, na contramão das minhas amigas fanáticas pela Barbie, pela Suzi e pela Angélica, eu queria um Transformer. Pequenininho, de metal. Achava o máximo de engenhosidade um carrinho que virava robô ao colidir. E além de tudo era mais fácil de ganhar, porque era mais barato que as fashion dolls. Lembrei disso porque há cerca de um mês encontrei um deles numa barraquinha da feirinha de antiguidades da Praça XV, e ao tocá-lo essa Aurea agora casada, agora mãe, sentiu a mesma emoção da menininha de 9 anos naquele 1986 quando abriu o seu presente. E que foi feliz para a casa da amiguinha mais rica – aquela que não ganhara apenas a Barbie da moda, mas a casa, o namorado e mais uns 3 itens da coleção – exibir o seu pequeno tesouro de metal azul. E que ouviu coisas, que não ousaria repetir aqui, a respeito de sua sexualidade por ter pedido um brinquedo “de menino” pelo dia da criança. Curioso foi perceber que a emoção do meu marido foi a mesma experimentada por mim naquele inesperado revival. Uma preferência dita "errada" mas que, 25 anos depois, se constitui num pequeno fator de deliciosa simbiose para um jovem casal.


        Brinquedos tem esse dom, unir as partes interessadas. Minhas amigas não se interessavam por design de objetos, então não viam valor no milagre dos Transformers. Nos uníamos brincando de novela, com nossos bebezinhos e compartilhando histórias da Barbie. Eu também tinha uma Barbie. Velhinha, gastinha, descabelada, mas minha. Era bom brincar em grupo. Como meu Transformer brincava nos meus momentos de solidão, que como filha única não eram poucos. E também era bom. Vigotsky e Piaget depositam muito valor na ludicidade infantil: treinamento de habilidades, compartilhamento de informações, re-elaboração de emoções, acomodação dos fatos, expressão de experiências, vivência do risco controlado, entendimento do mundo. Brincar é ato individual e coletivo, simultaneamente. O que separa meninos e meninas é a confluência dos valores sociais (expressos na formatação educativa para o exercício de papéis pré definidos) e da propagação da ideologia de venda de mercado.

        No Ocidente, na vida real, não é raro que homens com H maiúsculo cuidam de crianças pequenas. Às vezes em apoio à mãe ou à companheira, outras pela necessidade de se constituir enquanto família monoparental. Entretanto, um menino trocando fralda de bonecas ainda é um escândalo social. Tradicionalmente, homens são grandes Cheffs de Cuisinne. Mas ainda choca a visão de um garoto brincando de panelinhas em público.

        No Ocidente e no "Oriente Não-Médio", na vida real, mulheres dirigem. Mulheres são policiais. Mulheres trabalham nas forças armadas. Mas uma menina que brinque de carrinho ainda é vista de modo enviesado. Meninas não brincam de soldadinho. Não é brinquedo de menina, não é “coisa de mulher.”

         Brinquedos, assim como desenhos animados, são produtos destinados a crianças, mas só chegarão ao seu destino final se os pais consentirem e os adultos - donos do capital - comprarem. Cada lançamento é um tiro único que precisa atingir a dois alvos simultaneamente. Conceito, design, embalagem e mídia são metodicamente elaborados tendo em vista este duplo objetivo. Então dá-lhe rosas, lilases, amarelos e tons pastéis para as meninas. Verde, azul, preto, roxo e cinza para os meninos. Dá-lhe bichinhos fofos, casinhas, panelinhas, bebês, mocinhas e simulacros de produtos de beleza e de vida de modelo/princesa para as meninas. Dá-lhe musculosos carecas salvadores do mundo, veículos civis e de guerra, espaçonaves, robôs, bolas e cowboys para os guris. Nem meus aclamados hamsters eletrônicos conseguiram escapar desta visão maniqueísta do mercado.

       No lançamento nacional, no ano de 2010, Zhu-zhus Pets eram brinquedos unissex, produzidos em uma grande gama de cores e embalados em caixas amarelas. Neutras. O que ficava em evidência na propaganda era o hamster mostardinha (tecnicamente, baio), também neutro. O produto teoricamente “de entrada” trazia um Zhu-zhu preto e branco, um poliedro azul marinho para ser empurrado em um mini circuito branco e rosa. Aqui está o perigo. A Cidade Hamster, circuito modular formada por inúmeros kits conectáveis vendidos separadamente, equilibra as cores branco-azul-rosa–verde–laranja. Como estratégia de marketing, para neutralizar a presença perniciosa do rosa em muitos cantos, adivinhem a cor adotada para os acessórios mais legais, iguais aos dos hamsters de verdade? Para a roda de exercícios, o escorregador e a bola de passeio, um azul profundo. Não chegava a incomodar as meninas e agradava em cheio ao consumidor de sexo masculino.

      Garotos até que se interessaram pelos bonecos. Mas a fofice e os detalhes cor de rosa da cidade acabaram por torná-los verdadeira febre entre as meninas. E se as meninas consideram coisa de menina, os adultos não olham para o produto como uma opção para os protótipos de rapazes. O que fazer então com o encalhe de brinquedos verde-forte, azul marinho, cinza, preto, marrom e malhado? Se o mercado provou que não quer, como conseguir empurrar?



       Os gênios do marketing decidiram a questão dando ao público o que o público queria comprar. Uma nova coleção de Hamsters, que não eram mais os fofinhos. Eram guerreiros-ninja!!!! Uma cicatriz aqui, um filete de sangue escorrendo de um olho ali, uma tatuagem chinesa nas costas, um som mais grave e voilá! Um novo produto, mais masculinizado. Em embalagem preta e vermelha. De macho. Com um novo habitat criado: uma cidade de Treinamento Hamster, em preto-cinza-amarelo e vermelho, em que cada kit é uma armadilha. Ao centro, uma arena de combates sangrentos, em que o guerreiro hamster pode lutar em pêlo ou num veículo de combate. Ou ainda com uma armadura. Todos vendidos separadamente, como bem convém ao Capital.



       A Fada do Dente tem dado sorte ao procurar seu brinde econômico. Até hoje só trouxe Hamsters e Porquinhos-da-Índia da linha fofa, regular. Alguns cor-de-rosa com branco, com preto, com cinza. Outros não. Já a mãe da Belle não teve tanta sorte assim, e ao precisar comprar um presente de aniversário para amiguinha da escola, não titubeou. Entrou na Ri-Happy e viu um ninja topetudo com cara de sapeca, cinza claro cujas cicatrizes eram bolinhas azuis bebê, e que estava na medida do orçamento apertado. Os fofos, da linha inicial custavam simplesmente o dobro. Já sabemos quem foi a estrela do aniversário, quem ganhou o direito de percorrer o circuito rosa, azul e branco que a menininha ganhou de um outro convidado.

       Ao contrário de Demócrito de Abdera, tenho plena consciência de que a minha terra não é o umbigo do mundo. Mesmo escolhendo um tom meio confessional. para o meu texto, tenho plena consciência de que não passamos de pedagogos em formação. A cada conhecimento que adquirimos ao longo do trajeto já estamos comprometidos com a transformação do amanhã, através da intervenção intencional na formação do cidadão. Novas instruções, novas  e valiosas ferramentas para provocar uma formação mais justa, a equidade de gênero através da escolha atuante, da ação educativa. Ao fim do 8° período estaremos ainda mais do que comprometidos: comprometidos e diplomados. Para fazer diferença, não espero pelo meu diploma e por uma sala de aula. Faço minha escolha justa e atuante, minha ação educativa, a cada oportunidade, no presente. Meu momento é esse. É aqui. É agora.

       Assim... No que depender de mim e da minha amiga Fada, por um mundo mais justo e equilibrado, através de um caminho lúdico, de experimentação saudável e desiquilibração essencial, decreto:


No que depender de mim e da minha amiga Fada, sempre vai ter um Hamster Ninja invadindo a casa rosa da Barbie!


PS:  A introdução é contribuição do amigo Leandro, no Fórum de Seminário IV.

Apoio Bibliográfico: texto "A Boneca Barbie e a Educação das Meninas - Um Mundo de Disfarces", de Fernanda Theodoro Roveri, mestranda da Faculdade de Educação da UNICAMP, bolsista CENP, sob orientação da Profª Drª Carmen Lúcia Soares, Grupo de Pequisa OLHO - Laboratório de Estudos Audiovisuais.

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Para fomentar o debate...

 

Uma pesquisa artística sobre infância e preferência de cores, reportado pela revista de divulgação científica de massa da Editora Globo -  Galileu.

 

Aplicação do "Efeito Tostines"?

 

 

 

"Projeto mostra preferências de cor entre meninos e meninas"

por Redação Galileu


Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Jeeyoo


O fotógrafo JeongMee Yoon trabalha com um projeto inusitado desde 2005, o The Pink and Blue Project (Projeto rosa e azul, em inglês). O objetivo é entender as tendências, preferências culturais e os gostos das crianças (e de seus pais) em diversas culturas e grupos étnicos. A tese também levanta aspectos sobre a relação entre gênero e consumismo, urbanização, globalização do consumismo e o novo capitalismo.


Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Cole

Yoon explica em seu site que a ideia surgiu com a própria filha de cinco anos, que gosta tanto de cor de rosa que só queria usar roupas e brincar com brinquedos dessa cor. Ele descobriu que a vontade da menina era mais comum do que imaginava e que esse desejo era universal. Meninas tendem a usar mais rosa inconscientemente para parecerem mais femininas.


Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Dayeun

Consumidores são direcionados universalmente a comprar azul para meninos e rosa para meninas. Nas lentes de JeongMee Yoon essa tendência fica gritante e até intrigante.


Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Ethan

 
Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Jake



Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Kara


Editora Globo
Créditos: JeongMee Yoon - The Pink and Blue Project - Seowoo

Via Fubiz  
Fonte:
PROJETO MOSTRA PREFERENCIAS DE COR ENTRE MENINOS E MENINAS Consultado em 23/06/2012.

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A preferência de cor é imposta pela criança aos adultos e fabricantes ou adultos e fabricantes impõem "cores preferidas" às crianças? 

 

Aqui você se informa.

 Você opina, você decide!!! 


Queremos saber sua opinião nos comentários

 

NV

 

 

4 comentários:

  1. Texto criativo, mesclou caracteristicas da realidade com o imaginário, definindo caracteres genicos de cor e maturidade...

    Muito bom,


    Leandro.

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  2. SANDRO ROCHA DE SOUZA17 de junho de 2012 às 12:48

    Uma bela História de Vida, que demonstra as barreiras enfrentadas por todos, em uma sociedade hipócrita e desumana.

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  3. Thamara de Paulo Monteiro17 de junho de 2012 às 14:05

    Acho que extrema relevância esse tema. Os educadores, como nós, devem ter muito cuidado ao lidar com assuntos como este. A dinâmica do trabalho pedagógico das Séries Iniciais, em especial, propicia oportunidades de discussão das questões de gêneros através de jogos e brincadeiras, o que não é saudável. A divisão constante entre grupos de meninas e meninos e a competitividade que isso gera entre eles deve ser evitada.

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  4. Realmente a finalização da postagem ficou muito boa, a inserção das fotos no final ficou linda!

    Parabens

    abraços,


    Leandro.

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